Galera,
como prometido, mais uma carreira no nosso guia de profissões. Hoje, as Ciências Biológicas..

Abraços a todos.


A carreira
Os cientistas aprenderam a ler os códigos secretos que a natureza guarda no DNA - o ácido desoxirribonucléico, no núcleo das células. Com a engenharia genética, já é possível reescrever a vida, manipulando genes e, entre outras façanhas, criar plantas e grãos com maior valor nutricional ou resistência a pragas. São os chamados alimentos transgênicos. A interferência nos segredos da vida tem no biólogo seu principal agente. "Nós geramos informações que contribuem para a preservação do ambiente e o uso sustentável de seus recursos, por exemplo", afirma a bióloga Fabiane Quirino Paula Silveira, 27 anos, pesquisadora no laboratório de genética da Embrapa, em São Paulo. Fabiane trabalha no projeto de mapeamento genético do pau-brasil. "Estamos em plena revolução biológica e a nossa função é solucionar problemas", diz José Mariano Amabis, professor de biologia da USP, em São Paulo. Exemplo da diversidade de atuação do biólogo é seu trabalho nas indústrias de papel. Ali, ele seleciona as espécies de eucalipto a ser plantadas e busca alternativas para a produção de celulose de maneira a não causar qualquer dano ao meio ambiente.

O mercado
A biotecnologia e a engenharia genética são os campos com melhores perspectivas de atuação, principalmente em empresas farmacêuticas e centros de pesquisa científica. Nessa área, as frentes de emprego estão em São Paulo e no Rio de Janeiro. Também há boas opções de trabalho em ecologia - na elaboração de relatórios de impacto ambiental, na preservação da natureza e no ecoturismo. As maiores chances estão nas regiões Norte e Centro-Oeste. O magistério ainda é o maior empregador desse profissional. Salário médio inicial: R$ 905, 37 Em alta: Biotecnologia

O curso

Além das disciplinas da área de biológicas, você estuda matemática, física, estatística e informática. As aulas práticas ocupam metade da carga horária. No quarto ano, opta-se por licenciatura ou bacharelado. No primeiro, desenvolve-se pesquisa de iniciação científica. Na licenciatura, aprendem-se técnicas de ensino. Há escolas em que é possível se graduar nas duas habilitações ao mesmo tempo.

Duração média: quatro anos (fonte: Guia Abril do Estudante 2000)