segunda-feira, março 26, 2007

Guia de Profissões PRÉVEST Social - Contabilidade

A carreira

O dólar sobe, a bolsa cai, o mercado se agita, os investidores fazem suas apostas. Onde começa essa ciranda maluca? Nas mesas dos contadores das empresas. Afinal, por trás de cada grande aposta está a mão de um mago das contas. Ágil no trato com as informações, ele trabalha para que elas cheguem o mais rápido possível aos administradores. Peça fundamental na tomada de decisões, cada vez mais esse profissional se reporta diretamente ao comando das companhias. "O contador é quem detém todas as informações essenciais de uma empresa", afirma José Antônio França, consultor e professor da UnB, em Brasília. Com ele concorda o contador gaúcho Raul Cortepasse, controler de uma empresa que fabrica peças para a indústria automobilística, no rio Grande do Sul. "Atualmente, a área de controladoria está sendo muito valorizada pelo mercado porque as empresas têm de saber onde cada centavo é gasto. É com base nisso que surge o planejamento, em que são estipuladas as metas a serem alcançadas e como se vai chegar lá", diz Cortepasse. Para dar conta de tantos números e dados, a ajuda da informática é imprescindível. "Nosso trabalho está mais nobre: interpretamos os dados, em vez de ficar horas fazendo e refazendo cálculos, como antigamente", afirma João Marcos, professor da UFRGS, no Rio Grande do Sul. "Agora, esse trabalho braçal fica com o computador."

O mercado

O Mercosul abre boas frentes para a contabilidade gerencial. "Precisa-se cada vez mais de profissionais para ajudar as empresas as empresas a operar em vários países", diz José Ribamar Everton, da Federação dos Contabilistas do Centro-Oeste. Aumenta também a oferta de trabalho para profissionais autônomos na consultoria para pequenas e médias empresas. "Firmas de médio porte não têm dinheiro para pagar grandes consultores, mas necessitam de serviços contábeis", afirma o professor João Marcos.

Salário médio inicial: R$ 685,00

Em alta: Contabilidade gerencial

O curso

A parte prática ocupa 60% do currículo. As bases teóricas da contabilidade e disciplinas como sociologia, português, economia e administração ocupam os dois primeiros anos. A partir do terceiro, começam as aulas de análise de balanços, perícias contábeis, custos e orçamentos, contabilidade gerencial e fiscal, além do trabalho com softwares de cálculos contábeis. Para a formatura é obrigatório um estágio de seis meses. Em algumas escolas se pede também um trabalho de conclusão de curso.

Duração média: quatro anos.

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